o alemão, já sabemos, tem destas palavras compridas e graves e intimidantes que se nos enrolam na boca numa metamorfose peculiar.
peculiar porque elas mais não são (muitas vezes) do que a concatenação de outras palavras - simples, curtas e banais - de alguma forma transformadas em algo superior à soma das partes.
hoje descobri esta, "Torschlusspanik", ou o "pânico da porta que se fecha".
Porta. Fecho. Pânico.
três pequenas palavras de mãos dadas - mas é nas reentrâncias, nas intermitências, que o seu significado se agiganta.
pure morning ::
segunda-feira, 18 de março de 2019
terça-feira, 1 de março de 2016
power pose
there is a a violin
in my dreams,
striking distances
in deserted landscapes;
a verse, a sting;
something beyond forgiveness.
there is a new philosophy,
these days,
of posing and hoping;
through yoga asanas
and power poses
and penciled smiles
we are - we become
happy and fulfilled.
there is a saying
(or, rather, there isn’t)
about the length of the body being
the measure of one’s desire
(and desire as long as the sound of one’s wings);
and all that is subsumed
under a very new philosophy
by which we should strike poses,
ever new poses,
and hope.
x-posts
se os x-files podem ser reabertos ao fim de treze anos, eu também posso reabrir o blogue ao fim de quatro. não para perseguir objectos voadores não identificados mas, enfim, aspirando a coisas igualmente misteriosas e bonitas!
[e desta feita em directo de londres... com língua oficial ainda a designar.]
[e desta feita em directo de londres... com língua oficial ainda a designar.]
sexta-feira, 16 de março de 2012
estocolmo, ups and downs
ups: o frio húmido, lembrando casa. a arquitectura das ruas e prédios, ora imponente, ora acolhedora, ora especialmente colorida. os canais, pontes e demais sinónimos para afluência de água em redor. o centro histórico e suas ruas serpenteantes. o facto de não ser uma cidade plana, mas ainda assim ter faixas para ciclistas. a simpatia e humildade das pessoas. um certo sarcasmo no humor. a despoluição geral, que torna o andar a pé prazeirento. a legendagem ao invés da dobragem de filmes. as coroas suecas (novidade). o bom gosto no vestir. música decente e deste século.
downs: muito poucos. os cappucinos (demasiado fortes). a escassez de gastronomia local (que eu me apercebesse, são só mesmo as almôndegas com puré). eventualmente, o reduzido número de horas de luz no inverno (problema que, por esta altura do ano, já não nos afectou). um certo exagero de ABBA.
downs: muito poucos. os cappucinos (demasiado fortes). a escassez de gastronomia local (que eu me apercebesse, são só mesmo as almôndegas com puré). eventualmente, o reduzido número de horas de luz no inverno (problema que, por esta altura do ano, já não nos afectou). um certo exagero de ABBA.
domingo, 4 de março de 2012
questão de perspectiva
porque será que algumas pessoas consideram ser uma falta de educação que alguém (por exemplo, eu), quando em situação equivalente a "dois desconhecidos-num elevador-sem assunto", puxe mais depressa de um livro do que de uma conversa?
eu também penso ser uma falta de consideração que o desconhecido interrompa a minha conversa com o livro, mas por educação não me queixo...
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
rodear-te
porque eu sei estar sem ver
e ver sem olhar
e rodear-te
como um fantasma
de penas e plumas
suaves como a água
estéreis como o luar.
domingo, 15 de janeiro de 2012
Subscrever:
Mensagens (Atom)