domingo, 24 de julho de 2011

tenho cortinas

de veludo, em tom azul-profundo. lindas, como as cortinas de um teatro, e igualmente pesadas e misteriosas.

e que diferente fica o meu quarto com elas! porque, se as cerrar, não mais tenho os limites do pátio-mundo lá fora. o meu quarto pode ser um espaço nómada, a cada espreitadela através da porta revelando um novo recanto, uma nova cidade.

através das minhas novas cortinas, que encerram todas as histórias.

[e ao jeito de quarto em castelo andante].